Adriana Rocha

MENU  OBRAS  TEXTOS  CURRÍCULO  PROJETOS  PROJETO PEDREIRA  FOTOS  ENGLISH

REDÁRIO
(clique para ver as obras)

Redário é um coletivo de espaços, que reúne nesse momento 11 artistas paulistanos: Adriana Rocha, Ana Michaelis, Cris Rocha, Carlos Camargo, Celso Orsini, Elaine Pessoa, Kika Levi, Luiz Sôlha, Patricia Furlong, Regina Johas e Reynaldo Cândia.

Mas afinal, o que é um coletivo de espaços? Nós nos apropriamos do termo coletivo de artistas e adotamos essa abordagem para conceituar nossa ideia, que é a de reunir três espaços com propósitos em comum; dentre eles, o de divulgar o trabalho dos artistas envolvidos, promover debates, cursos, ateliês/aulas, leituras de portfolio, exposições e etc., que funcionarão concomitantemente de modo a formar um circuito, entrelaçados nesses espaços/matriz.

Entendemos ainda, que o grupo é que forma o espaço, não o seu contrário. O lugar não acontece sem os artistas; a trama só é produzida se houver ao menos um fiador; e nesse caso, somos doze fiadores; no sentido de quem tece os fios e ao mesmo tempo dá fiança de sua própria produção, não passando necessariamente pelo aval do mercado de arte.

Fiamos uma rede, um tear de ideias que convidará a outros – ao público, aos artistas e outros espaços, a deitarem suas percepções e produções artísticas em nossa rede; rede que contata e enlaça a todos os que pensam a arte e seus gestos. Rede que entrelaça as redes sociais, culturais e das artes. Um Redário. Lugar perene que abriga todas as redes. Redes que embalam pessoas. Pessoas que tecem sua arte no balançar do mundo. Um fiar sem fim.

PROJETO GALERIA DO MEIO
(clique para ver as obras)

O Projeto "GALERIA DO MEIO" é um projeto de ateliê, cujo objetivo é estabelecer um diálogo entre poéticas contemporâneas.
Dividindo o espaço de trabalho há mais de 17 anos, os artistas Adriana Rocha e Luiz Sôlha resolveram abrigar, no amplo galpão que dispõem na Vila Madalena,
mostras esporádicas de outros artistas, pintores, escultores ou fotógrafos, ao mesmo tempo e no mesmo ambiente em que continuarão a realizar os seus próprios trabalhos.

A idéia da Galeria do Meio vem da própria configuração retangular do espaço, "o que permite que nós continuemos trabalhando, enquanto o artista convidado
expõe seu trabalho na maior parede que se une às nossas, em ângulos retos".

Este Projeto surge do desejo de fomentar outros tipos de vínculos de apreciação e amostragem das artes plásticas, abrindo o espaço íntimo do
ateliê ao público em frentes distintas, que são o momento do artista em seu trabalho diário e o momento do artista expondo o seu trabalho acabado.

O público poderá visitar a mostra e o ateliê, mediante agendamento.
Eventuais vendas deverão ser tratadas diretamente com o artista expositor, pois continuamos sendo um ateliê, que apenas recebe o simbólico nome de
"GALERIA DO MEIO" durante o tempo que perdura a mostra do artista convidado.

Aguardamos sua visita

Rua Fradique Coutinho, 1464 – Fundos
Tel: 3031-0130

CÉUS DE MAIO
(clique para ver as obras)

Pela distância absoluta ,
o céu foi eleito como única possibilidade de encontro.
Ele era o espaço democrático
que poderia ser olhado sem pejo.
Uma plataforma ponte.
Uma janela.
Mundo blue, onde seria permitido mergulhar.

Adriana Rocha, agosto de 2009

Nos últimos 25 anos e sempre no mesmo dia, de um mesmo mês, Adriana Rocha fotografou o céu que via, de onde quer que estivesse.
Teceu laboriosamente essa cartografia poética, arquivando tais fragmentos que agora tornam-se corpo.
Céus de São Paulo, do Marrocos, céus de lugares ermos, imagens tiradas de um carro, de uma janela qualquer ou do meio da multidão.
Durante um quarto de século, num mesmo dia, ela registrou o que via, para, segundo explica, construir uma ponte.
Estaria aquele mesmo céu também sendo visto?
Agora que essas imagens podem ser observadas em conjunto, pela primeira vez até mesmo para a própria artista, que nunca quis antecipar esse momento,
vemo-nos perante um filigrana de delicada poesia, um mapa construído no tempo e que apenas a linguagem artística poderia se atrever a desvelar.
Que mistério imperioso faz dos artistas esses construtores demiúrgicos? Artífices capazes de transformar a prosaica realidade em puro enlevo?

Céus de maio , como toda metáfora, nos dá a medida do ilimitado. E seduz a inteligência e o olhar por sua beleza silenciosa.

Marcos Buaiz
Barcelona, junho de 2009

 

PAISAGENS IMAGINÁRIAS
(clique para ver as obras)

No segundo semestre de 2004, com o apoio da Prefeitura Municipal e da Petrobrás, o projeto Paisagens Imaginárias

constou de quatro enormes pinturas públicas em São Paulo: na Av.Tucuruvi, na empena lateral do prédio da

Subprefeitura da Zona Norte(Santana/Tucuruvi); em um dos pilares do Viaduto Antártica, na Av.
Francisco Matarazzo; na Alameda Cleveland, centro da cidade e a última na lateral do Mercado da Penha, numa área de quase 160 metros quadrados.

Em todos os espaços foram substituidas paredes pichadas,
marcas da tensão urbana, por paisagens silenciosas, espaços impregnados de uma densa atmosfera poética.
"Em lugar do que é franco e expansivo ela oferece a retração, o
embaciamento, a névoa do silêncio", escreve o crítico Agnaldo Farias sobre a
obra da artista no catálogo de uma de suas exposições.

Este projeto surgiu pela preocupação com número limitado de
pessoas que tem acesso à arte contemporânea. "Acredito que o contato com a
arte, ainda que no paredão de um parque ou no muro de uma grande avenida,
possa operar naquele que a vê, talvez colhido pela surpresa, uma ampliação
em sua capacidade de pensar o novo e com isso, descobrir o até então
impensado, para si mesmo e para o coletivo", declara a artista.

Todas as fotografias do projeto, são de autoria de Nino Rezende.

VIRADA CULTURAL
MIDWAY
(clique para ver as obras)

A série MIDWAY, desenvolvida durante cerca de um ano, é uma alegoria sobre a impermanência. Toda ela fala da humanidade em êxodo através da própria existência.
No projeto da Prefeitura de São Paulo, VIRADA CULTURAL, em abril de 2005, esse mesmo conceito foi levado para o espaço público, trabalhando com a imagem de pessoas comuns, que poderiam ser a dos próprios transeuntes, colhidos num momento de surpresa, ao serem chamadas a olhar para o espectador.
Foram cerca de 20 personagens, plotadas em adesivo sobre o tapume que cercava o prédio do Correio Central.

Todas as fotos da série são de autoria de Nino Rezende.